Reabilitação fisioterapêutica na Tendinopatia Patelar

Equipe

A tendinopatia patelar é um distúrbio musculoesquelético comum em atletas amadores e profissionais, caracterizado por dor anterior no joelho abaixo da patela. A maior prevalência desta lesão ocorre em atividades esportivas relacionadas a corrida e salto, onde ocorre por muitas vezes sobrecarga, levando a inflamação e/ou degeneração que aumenta a disfunção do tendão patelar. Este distúrbio pode gerar incapacidade nos atletas, diminuindo a performance ou até mesmo tirando-o do esporte. 

Existem alguns fatores que podem desencadear o estresse no tendão, como: tensão muscular na coxa, déficit de mobilidade anterior de joelho, hiperpronação do pé, déficit de ativação muscular, desequilíbrios musculares, pouca flexibilidade, excesso de peso, dismetria, e, principalmente, aumento do volume e intensidade de treinamento com pouco descanso. Alguns fatores extrínsecos como quadra dura e grama sintética também podem ter relação com a chance de lesão. 

O fisioterapeuta consegue identificar o problema na anamnese, onde irá entender o histórico e as atividades do indivíduo, a palpação precisa no local, os déficits biomecânicos e a ressonância magnética.

Como tratamos este problema?

Primeiramente realizamos uma avaliação fisioterapêutica para compreender os possíveis mecanismos que levaram a disfunção.

Na Clínica Fortius nós desenvolvemos um protocolo de reabilitação de acordo com a expertise dos profissionais, artigos científicos e os recursos que disponibilizamos na clínica. Esta reabilitação contempleta 3 fases

Fase 1

Controle da dor e manejo da carga

  • Liberação miofascial;
  • Eletrólise percutânea intratissular;
  • Laser;
  • Bandagem (correção entre ângulo da patela e o tendão, se for o caso);
  • NMES para ativação muscular;
  • Exercícios isométricos e excêntricos;
  • Orientação;
  • Alguns casos, retirada do esporte pensando em longo prazo (pré-temporada).

Fase 2

Exercícios de fortalecimento e progressão de carga

  • Aumento gradual dos exercícios (intensidade e volume);
  • Exercícios isotônicos;
  • Exercícios em cadeia cinética aberta com maior carga (de acordo com a capacidade);
  • Reforço unipodal;
  • Iniciar gesto esportivo.

Fase 3

Fortalecimento funcional e retorno ao esporte

  • Reestabelecer a força e função do membro acometido;
  • Aumentar capacidade do tendão suportar cargas maiores;
  • Pliometria;
  • Gesto esportivo;
  • Treino de agilidade;
  • Dinamômetro isométrico para avaliar possíveis desequilíbrios musculares;
  • Retorno ao esporte.

Raramente o paciente é submetido a cirurgia. O manejo conservador é o método de tratamento preferido e inclui modulação da dor, controle da carga, progressão da carga e fortalecimento funcional. O objetivo dessa reabilitação é desenvolver tolerância à carga por parte do tendão.

Se você sente algum incômodo no joelho, entre em contato conosco para resolvermos o seu problema!

Aproveite para agendar agora seu atendimento pelo whatsapp.

Aproveite para agendar agora seu atendimento pelo whatsapp.​

Leia mais...

Outlive: A Arte e a Ciência de Viver Mais e Melhor – Parte 2

Thiago Alfama

Leia +

Eletrólise Percutânea Intratisular EPI na reabilitação de lesões musculares

Rafael Carmargo

Leia +

#Fisioterapia

Lipedema, será que eu tenho?

Ana Escher

Leia +

#fisioterapia pélvica

A Importância do Sono para a Saúde da Mulher e o Impacto na Força Muscular

Joze Alves

Leia +