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O CrossFit é uma modalidade esportiva nova, criada em 1995 pelo ex-ginasta norte-americano Greg Glassman. 

No Brasil já passam dos quatrocentos ginásios licenciados (também chamados de box) e no mundo já passam dos 14 mil.

Glassman, definiu o fitness como “o aumento da capacidade de trabalho ao longo do tempo em diversos domínios”, e determinou 10 domínios diferentes para desenvolver ao máximo a capacidade física do praticante, podendo assim produzir os atletas mais bem condicionados do mundo no Esporte do Fitness e não atletas, para suas atividades de vida diárias.

Os 4 primeiros domínios são os orgânicos segundo Glassman, que irão fazer diferença estrutural, na composição corporal do praticante, melhoram conforme o treinamento, constância, como um hardware são: capacidade cardiorrespiratória; resistência muscular; força e flexibilidade.

Os domínios considerados neurais que não levam a grandes mudanças mas melhoram conforme a prática, são como um software: coordenação; acurácia; agilidade e equilíbrio.

Os dois últimos domínios são considerados capacidades mistas entre os domínios estruturais e neurais: potência e velocidade.

O CrossFit possui grande adesão, principalmente de praticantes de outras modalidades esportivas, devido a variação constante de exercícios e estilos de treino, tornando a prática muito mais prazerosa.

E essa variação se dá devido a base de exercícios de esportes tradicionais como: corrida, ginástica olímpica, levantamento de peso olímpico, natação e remo.

Devido aos movimentos de exercícios complexos em alta intensidade que por vezes, o praticante em fadiga, realiza erroneamente sobrecarregando estruturas musculares e articulares, favorecendo o risco de lesões.

Importante também ressaltar que o Consortium for Health and Military Performance e o American College of Sports Medicine demonstram preocupação com o risco de lesões e o desenvolvimento de rabdomiólise em praticantes de CrossFit, que deixemos claro, também pode ser causado pelo consumo excessivo de álcool ou outros tipos de atividade de alta intensidade.

A dica é a seguinte: Entenda que quem faz todos os movimentos mais difíceis (categoria RX) também teve que aprender o passo-a-passo, teve um começo, então tenha calma, respeite o processo e sempre foque em executar a técnica corretamente, assim você vai economizar energia e reduzir os riscos de lesão.

Ainda assim, caso tenha dificuldades em eliminar dores, disfunções, ou quer melhorar a performance, procure a Clínica Fortius para o tratamento preventivo, para fazer um recovery ou a resolução do seu problema.

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Alexandre Ortiz

Alexandre Ortiz

Sócio-diretor do Instituto Fortius. Professor de Educação Física graduado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Especialista em Fisiologia do Exercício e Mestre em Ciências do Movimento Humano pela Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EsEF-UFRGS).
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