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A prática do CrossFit tem se tornado cada vez mais popular entre as mulheres por proporcionar benefícios como o aumento da força, resistência e condicionamento físico geral. No entanto, muitas mulheres que praticam essa atividade de alta intensidade relatam um problema desconfortável: a perda urinária. Embora seja um aspecto comum em ambientes de treino, é fundamental destacar que essa condição não deve ser encarada como “normal” e precisa ser abordada de forma adequada.

 

A perda urinária, também conhecida como incontinência urinária, ocorre quando há um escape involuntário de urina, geralmente durante atividades que aumentam a pressão intra-abdominal, como os exercícios de alta intensidade presentes no CrossFit. Movimentos como agachamentos pesados, saltos e levantamento de peso podem sobrecarregar o assoalho pélvico, provocando a perda de urina.

Se o assoalho pélvico estiver enfraquecido, sobrecarregado ou descoordenado, ele pode não ser capaz de responder adequadamente ao aumento de pressão gerado durante esses exercícios intensos, levando à perda urinária. Entre as principais causas desse enfraquecimento estão:

  • Gestação e partos vaginal e cesárea: O trauma do parto pode danificar os músculos e nervos da região.
  • Alterações hormonais: A redução de estrogênio após a menopausa pode enfraquecer o tecido muscular.
  • Práticas de exercícios incorretos: Falta de preparação e técnica inadequada podem sobrecarregar o assoalho pélvico.
  • Falta de fortalecimento específico do assoalho pélvico: Muitas mulheres não têm consciência sobre a importância de treinar esses músculos de forma adequada.

A boa notícia é que a incontinência urinária de esforço pode ser tratada e prevenida com o fortalecimento do assoalho pélvico. A fisioterapia pélvica é uma abordagem eficaz e segura para restaurar a função desses músculos, melhorando a continência urinária. 

Se você é praticante de CrossFit e está enfrentando episódios de perda urinária, é essencial procurar um profissional especializado em fisioterapia pélvica. Muitas mulheres evitam buscar ajuda por vergonha ou acreditam que o problema vai se resolver sozinho, mas quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, melhores são os resultados.

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