Entendendo e Gerenciando sua Tendinopatia: Um Guia para o Autocuidado

Rafael Camargo

Você recebeu o diagnóstico de tendinopatia. Sabemos que isso pode ser desconfortável e, às vezes, preocupante. Este artigo foi criado para lhe dar informações importantes e estratégias para você entender e gerenciar sua condição, ajudando-o a retomar suas atividades com confiança.

 Lembre-se: você tem um papel ativo na sua recuperação!

O Que é Tendinopatia? 

A tendinopatia é uma condição comum que causa dor e disfunção em um tendão (a estrutura que conecta o músculo ao osso). Não se trata necessariamente de uma inflamação (tendinite), mas sim de uma falha do tendão em se adaptar às cargas que recebe, resultando em dor.

  • É uma condição que pode ser bem gerenciada.
  • A dor não significa necessariamente um dano grave.
  • Sua recuperação pode levar tempo, mas é possível e frequentemente bem-sucedida!

Estratégias Essenciais para o Autocuidado na Tendinopatia 

O conhecimento é sua melhor ferramenta! Aprender sobre sua condição e como gerenciá-la é um passo fundamental para a melhora.

  1. Entenda e Gerencie sua Atividade e Carga
    • Modificação de Atividades: Identifique as atividades que provocam dor e tente modificá-las ou reduzi-las temporariamente. Isso não significa parar tudo, mas sim encontrar um ponto em que o tendão não seja sobrecarregado.
    • Progressão Gradual: Ao invés de evitar, pense em “dosar”. Reintroduza atividades e exercícios de forma lenta e progressiva. Um bom guia é que a dor não deve ser maior do que 3 em uma escala de 0 a 10 durante a atividade e não deve piorar nas horas seguintes ou no dia seguinte.
    • Ergonomia: Para tendinopatias como a do cotovelo ou ombro, pequenas mudanças na sua postura ou na forma como você usa ferramentas (no trabalho ou em casa) podem fazer uma grande diferença.
  1. Manejo da Dor e Sintomas
    • Gelo/Calor: A aplicação de gelo pode ajudar a aliviar a dor e o inchaço após a atividade. Calor pode relaxar os músculos e tendões antes da atividade. Recomendamos gelo somente na fase aguda, calor na fase crônica para aumentar a vascularização sobre o tendão afetado.
    • Analgésicos: Medicamentos para dor (de venda livre, como paracetamol, ou anti-inflamatórios não esteroides, conforme orientação médica) podem ser usados para aliviar o desconforto, especialmente em períodos de dor aguda. Eles podem ajudar a permitir que você se mantenha ativo, mas não tratam a causa.
  1. O Poder da Mente e do Bem-Estar Geral
    • Reasseguramento: É normal sentir medo ou preocupação com a dor, mas é importante saber que a tendinopatia é uma condição comum e tratável. A dor não indica necessariamente um dano permanente.
    • Fatores Psicossociais: Seu sono, nível de estresse e bem-estar emocional podem influenciar a percepção da dor e a recuperação. Priorize um sono de qualidade e encontre maneiras saudáveis de gerenciar o estresse.
    • Permaneça Otimista: Acreditar na sua capacidade de recuperação e se engajar ativamente no processo é crucial.
  1. Autogestão Ativa
    • Adote um estilo de vida saudável: alimentação balanceada, hidratação adequada e atividade física regular (que não sobrecarregue o tendão afetado) são importantes para a saúde geral do corpo, incluindo os tendões.

Quando Procurar Ajuda Profissional? 

  • Dor intensa e persistente que não melhora com o autocuidado.
  • Piora dos sintomas.
  • Dificuldade em realizar atividades diárias básicas.
  • Dúvidas sobre como progredir nos exercícios ou atividades.

OBS: Não hesite em procurar um profissional de saúde, como seu médico ou fisioterapeuta, para uma avaliação e um plano de tratamento personalizado.

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