Reabilitação de Jogador de Futebol Pós Lesão Traumática

Fisioterapeuta do Caso: Rafael Camargo

O paciente Bruno Wellington Pinheiro Cavalheiro chegou na clínica dia 22/11/2023 à procura de atendimento fisioterapêutico para tratar uma queixa de dor na coluna aproximadamente 4 semanas após um trauma que ocorreu no futebol. Ao pular para cabecear a bola, acabou tendo uma dividida no ar contra o adversário e caiu apoiado com todo o peso do corpo somente na perna direita e teve um movimento de “chicote” na coluna lombar. No momento teve um misto de sensações, como se tivesse sido apunhalado por uma faca e tivesse tomado um choque nas costas, acompanhado de dor aguda e incapacitante.

Na avaliação fisioterapêutica, identificamos grande fraqueza muscular no membro inferior direito, alteração de tônus, diminuição de sensibilidade, déficit de controle sensório-motor e diminuição de mobilidade de quadril e tornozelo. Além disso, o paciente não conseguia fazer flexão plantar e flexão dos dedos.

Solução

Padrão Postural: Escoliótico, com projeção da pelve anteriormente, Síndrome da ampulheta (que é quando o paciente tem um acinturamento da região medial do abdomem, por fazer uma hiperativação da musculatura superior do abdomem e consequentemente uma falta de ativação da porção inferior, gerando acumulo de gordura), essa alteração é uma das mais comuns no consultório e normalmente ocorre quando o pacientes corrige a postura “puxando” o abdomem para dentro.

O paciente começou o tratamento buscando acelerar a ativação muscular que estava “desligada”, o fisioterapeuta Rafael Camargo associou o aparelho de eletroestimulação NMES junto com exercícios resistidos para o despertar trófico. Além de trabalhar exercícios de mobilidade e exercícios voltados para capacitá-lo ao retorno ao esporte. A partir da segunda sessão, o paciente foi acompanhado pelo professor de educação física Alexandre Ortiz “Xandão”, sócio-diretor da Clínica e Instituto Fortius, o qual é especialista em exercícios que rapidamente fez o paciente recuperar a força, agilidade, explosão e controle sensório-motor, o que fez o atleta retornar ao esporte dentro do período no qual tinha como objetivo.

Resultado

Após toda a reabilitação, o atleta passou por uma reavaliação, as quais conseguimos identificar ótimo controle sensório-motor, melhora na mobilidade, ganho de agilidade (própria percepção do atleta), e, principalmente, fizemos a avaliação com dinamometria para avaliar a simetria de força muscular entre membros, o qual tivemos um resultado satisfatório, com menos de 5% de diferença no quadríceps e a flexão plantar estava 5% mais forte no membro acometido, de tanto treinamento. Ao finalizar todos os testes, o atleta recebeu alta da clínica, voltou a atividade esportiva e conseguiu retomar seu espaço no clube. Ficou muito grato pela ajuda e muito feliz em retornar ao esporte que ama.