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Paciente do sexo feminino, 38 anos, procura atendimento de fisioterapia para investigar uma dor na região da frente do ombro, clavícula e eventuais crises de entupimento de ouvido dependendo da posição do tronco. Paciente relata estar com dores há mais ou menos 4 meses, pratica musculação 5 vezes na semana, mas não consegue evoluir nos treinos de superiores. Procurou diversos médicos e outras terapias, porém sem sucesso na terapêutica ou no diagnóstico. Realizou exame de ressonância magnética de ombro e cervical, ambos sem achados relevantes.
Na avaliação feita pelo fisioterapeuta Rafael Bittencourt percebeu-se respiração forte, apical e dor e rigidez na movimentação da clavícula, tensão na região do ombro e peitoral, provavelmente decorrente do padrão de proteção adotado pela paciente por conta dos meses com dor e dor na palpação destes locais. A palpação em região de peitoral menor, trapézio e subescapular reproduziram a sensação de entupimento no ouvido. A paciente também apresentou inibição muscular do deltóide, bíceps e da porção inferior do trapézio.
Na primeira sessão de reabilitação realizamos o agulhamento seco (dry needling) nas regiões de subclávio, peitoral menor e dorsal. Aproveitando a região do agulhamento do subclávio e peitoral, instalamos a microcorrente, onde a paciente referiu leve entupimento de ouvido. Foi feita também a liberação miofascial de ombro, braço e pescoço, mobilização articular da clavícula e manipulação da articulação acromioclavicular.
Na sessão seguinte a paciente relatou ter ficado sem dores após a fisioterapia, porém a sensação de entupimento permanecia. A mesma se mostrou confiante com a melhora, fizemos as sessões seguintes com liberação miofascial de pescoço e ombro, bem como a introdução ao DNS para ajudá-la com a respiração e, consequentemente, na estabilização de membros inferiores.
Com a melhora, a paciente começou a evoluir nos exercícios na academia, porém relatou voltar um pouco a dor e o entupimento de ouvido. Nas sessões subsequentes realizamos o agulhamento seco e a microcorrente em região de trapézio e supraescapular, o que resolveu o restante dos sintomas. Após isso, a paciente não relatou mais dores ou sensação de entupimento, recebeu alta e teve algumas indicações de como se auto mobilizar caso necessário.
OBS: Você pode estar se perguntando qual relação da dor no ombro com o entupimento do ouvido. O raciocínio do Fisioterapeuta passa por um conhecimetno anatomico e biomecânico. Nós temos nervos cervicais, que se originam da coluna cervical e se ramificam pelo pescoço, face e se direcionam para o membro superior. Algumas tensões musculares e miofasciais podem irritar essas estuturas sensitivas e motoras e trazer sintomas diferentes de dor, como no caso da paciente uma pressão ou entupimento no ouvido
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