Eletrólise Percutânea Intratisular – EPI

Descrição da Técnica

A Eletrólise Percutânea Inratissular, conhecida com EPI. Uma técnica minimamente invasiva, trazida da Espanha e está chegando agora ao Brasil.

Usada no tratamento de lesões crônicas dos tecidos moles, como tendinopatias, fibroses musculares e ligamentares. Essa técnica foi criada pelo Dr. José Manuel Sanchez em Barcelona, na Espanha.

A técnica consiste em introduzir uma agulha de acupuntura, no local da lesão, associada há uma corrente galvânica que produz alterações fisiológicas no organismo, através de trocas eletroquímicas formando moléculas de hidróxido de sódio (NaOH). Este composto provoca a destruição do tecido degradado e fibrótico por meio de fagocitação, favorecendo a formação de novo tecido por desencadear uma resposta inflamatória adequada para regeneração.

O que pode ser tratado com EPI

Lesões agudas e crônicas do sistema músculo esquelético como:

• Tendinopatias (tendinites e tendinoses)
• Lesões ligamentares
• Tecidos fibróticos (cicatrizes)
• Edemas (articulares e ósseos)

Contraindicações da EPI (relativas)

• Idade avançada
• Medo de agulha
• Prótese
• Osteossíntese
• Marcapasso
• Cardiopatias importantes
• Gravidez
• Doenças Oncológicas
• Tromboflebite
• Doenças de pele

Sobre o Procedimento

Procedimento simples, rápido e pode ser um pouco doloroso, dependendo da sensibilidade do local e do próprio paciente. Sempre deve ser feito uma avaliação prévia para saber se a técnica é a melhor indicada.

A EPI não sobrepõe outras técnicas e também não deve ser utilizada de forma exclusiva, como tratamento. Sempre deve ser associada há outras técnicas, principalmente o exercício.

Existem diversos protocolos, mas normalmente a aplicação em cada ponto pode variar de 5 a 30 segundos e a quantidade de pontos vai depende de cada caso. No dia da aplicação é recomendado não realizar atividades físicas e em alguns casos sugere se uso apenas de gelo local.