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A síndrome do estresse tibial medial, mais conhecida como “canelite” é muito comum em praticantes de corrida e militares, ela é caracterizada pela dor na região da canela. É normal confundir com uma fratura por estresse, porém a dor tende a ser um pouco mais abrangente e não local.

Em muitos casos a canelite evolui rápido, impedindo que o paciente consiga continuar sua prática esportiva com um bom desempenho e sem dor.

Você é mais suscetível a ter canelite, caso:

  • Pratique corrida de rua: É comum ao aumentar a distância percorrida ou aumentar os dias de corrida de maneira brusca e não ter a mecânica de corrida adequada;
  • Correr em aclives ou terrenos duros;
  • Pé chato: Pessoas com pé chato tem maior probabilidade de gerar essa lesão pelas alterações do corpo para se adaptar a essa pisada;
  • Se você apresenta fraqueza da musculatura da canela;

 

Como a canelite e a fratura por estresse de tíbia têm locais de dor muito próximos à realização de um exame de imagem é viável para descartar uma das opções em caso de dúvida no diagnóstico.

A canelite tende a ter uma reabilitação que quanto antes começar melhor, em casos graves pode-se estender o tratamento por alguns meses. Reduzir a quilometragem da corrida e aumentar o PACE são boas estratégias para se ter em mente num momento inicial da lesão.

A reabilitação é feita juntamente com o fisioterapeuta para prescrição de exercícios para fortalecimento da região e medidas para atenuar a dor. O fisioterapeuta pode auxiliá-lo na obtenção de um calçado mais apropriado para você correr ou até mesmo confeccionar uma palmilha ortopédica para auxiliar a manutenção do arco plantar.

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Alexandre Ortiz

Alexandre Ortiz

Sócio-diretor do Instituto Fortius. Professor de Educação Física graduado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Especialista em Fisiologia do Exercício e Mestre em Ciências do Movimento Humano pela Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EsEF-UFRGS).
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