Respiração, Postura e Assoalho Pélvico: Como tudo está conectado?

Ana Escher

Você já parou para pensar que a maneira como você respira pode influenciar diretamente sua postura, suas dores nas costas e até a saúde do seu assoalho pélvico?

A verdade é que o corpo humano funciona como uma grande equipe: quando uma parte está em desequilíbrio, outras tentam compensar — ​​e é aí que surgem os problemas. Nesse artigo, vamos explicar como a respiração, a postura e a deficiência pélvica estão intimamente conectadas e como a fisioterapia pode ajudar a restaurar essa harmonia.

A Respiração é Muito Mais do que Você Imagina

Quando falamos de respiração, a maioria das pessoas pensa apenas no ar entrando e saindo dos pulmões. Mas, por trás disso, existe um verdadeiro mecanismo de funcionamento muscular — principalmente o diafragma, nosso principal músculo.

O diafragma se move ao inspirar, ele desce, empurrando os órgãos para baixo e exercendo pressão sobre a musculatura pélvica. Ao expirar, ele sobe e essa pressão diminui. Ou seja: o assoalho pélvico acompanha esse movimento o tempo todo.

Se você respira de forma superficial (usando apenas o peito) ou prende a respiração constantemente, esse sistema deixa de funcionar de maneira eficiente – e o assoalho pélvico pode sofrer as consequências.

Postura e Assoalho Pélvico: Uma Relação de Suporte

A postura também tem um papel fundamental nesse equilíbrio. Uma postura desalinhada (ombros caídos, barriga projetada para a frente ou pelve inclinada demais) altera a pressão dentro do abdômen, o que pode causar sobrecarga no assoalho pélvico.

Com o tempo, isso pode contribuir para problemas como:

  • Incontinência urinária;
  • Dor lombar;
  • Sensação de peso na pelve;
  • Constipação intestinal;
  • Dificuldades durante relações sexuais.

Manter uma boa postura ajuda a distribuir melhor a pressão do corpo, preservando a função dos músculos pélvicos e melhorando até mesmo a respiração.

Tudo Funciona em Conjunto: Uma Visão Integrada

Pense no corpo como um “core” — um centro de força formado por:

  • Diafragma (em cima),
  • Assoalho pélvico (em baixo),
  • Músculos abdominais (na frente),
  • Músculos das costas (atrás).

Quando respiramos bem, com uma postura homologada, esse sistema se ativa em harmonia. O resultado? Mais estabilidade para a coluna, menos dores, melhor digestão, melhora na função urinária, e até mais energia no dia a dia.

 Como a Fisioterapia Pélvica Pode Ajudar?

A fisioterapia pélvica trabalha esse conjunto de forma personalizada. O tratamento pode incluir:

  • Treinamento respiratório com foco no diafragma;
  • DNS ( Estabilização Neuromuscular Dinâmica);
  • Fortalecimento e relaxamento do exercícios pélvico;
  • Exercícios que integram respiração, postura e controle abdominal.

Mesmo quem não tem sintomas aparentes pode se beneficiar. Afinal, prevenir é sempre melhor do que remediar.

E você, já viu como está respirando ou como está sua postura neste momento?

Observar o próprio corpo é o primeiro passo para transformá-lo. Se você sente dores nas costas, pressão na pelve, ou dificuldades urinárias, seu corpo pode estar pedindo ajuda.

Agende uma avaliação com um fisioterapeuta especializado e descubra como pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença na sua saúde!

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