Artigo
reconstrução mamaria

 

O câncer de mama é o mais comum nas mulheres e provavelmente o mais temido, representando um enorme problema para a população feminina, comprometendo-a física, mental e socialmente. O seu diagnóstico e prognóstico, associado à perda da mama, símbolo da sua feminilidade, representa um profundo impacto na mulher, com fortes implicações a nível social e psicológico, afetando a percepção da sexualidade e a própria imagem corporal, com diminuição da qualidade de vida. O seu tratamento envolve uma abordagem múltipla, desde a cirurgia, a quimioterapia, a radioterapia e a hormonioterapia, acarretando graves consequências físicas.

A mastectomia é uma técnica cirúrgica para remoção do câncer de mama, são removidos as mamas ou somente uma mama, os músculos peitorais maior e menor e os linfonodos regionais ao longo da veia axilar até o ligamento costoclavicular. A mastectomia radical modificada ocorre a remoção dos linfonodos axilares, com a preservação dos músculos peitoral maior e menor para ajudar auxiliando na reconstituição da mama. 

Em consequência a mastectomia, muitas mulheres acabam adquirindo assimetrias posturais, disfunção articular no ombro, fraqueza muscular do ombro e cintura escapular, fadiga, presença de linfedema e lesões nervosas. A postura pode sofrer alterações, provocando dor cervical e encurtamento desses músculos. 

O tratamento da fisioterapia no pós-operatório recente ou tardio contém a dor, previne ou trata o linfedema e alterações posturais. Também libera a fáscia muscular, mobiliza e trata os tecidos moles e reabilita as cicatrizes.

A reabilitação de cicatrizes é muito importante para diminuir as aderências, fibroses, também melhorar a mobilidade dos tecidos, diminuindo a chance de ocasionar bloqueios articulares, principalmente na articulação dos ombros e também suaviza a aparência das  mesmas.

As mulheres que realizam fisioterapia diminuem seu tempo de recuperação e retomam rapidamente as suas atividades cotidianas, ocupacionais e desportivas, readquirindo amplitude em seus movimentos, força, boa postura, coordenação, autoestima e principalmente diminui as possíveis complicações pós-operatórias e aumentando assim a  qualidade de vida. 

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Ana Escher

Ana Escher

Fisioterapeuta formada pela Universidade Estácio - Fortaleza/CE (2012) e especialista em Acupuntura Chinesa pela IBRAMPA - Porto Alegre/RS
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