Artigo

Descrição do caso

Paciente do sexo masculino, 32 anos, educador físico, buscou atendimento após uma queda de skate, o qual teve um movimento excessivo de abertura de pernas que ocasionou em uma extensa lesão muscular no músculo adutor magno (estiramento grau II) confirmado por ecografia.

Chegou ao consultório, 17 dias depois, com uma equimose (hematoma) importante que percorria pela coxa direita, da virilha até o joelho. Além disso, caminhava mancando, com dor importante em movimentos curtos, não conseguia dobrar a perna nem para colocar os tênis, muito menos agachar e ir em direção ao pé direito. Na avaliação, foi verificado que além da alteração da lesão, o paciente estava com uma grande contratura no abdômen, no mesmo lado do problema, muito pelo mecanismo de proteção do músculo na hora do trauma e pela compensação na caminhada e nas atividades do dia a dia para diminuir a carga sobre o membro afetado.

Tratamento

Na avaliação o paciente informou que em 3 semanas teria um importante treinamento para fazer no seu trabalho (instrutor da Spincycle, bicicleta em alta velocidade com movimentos de dança no ritmo da música), então, conversamos sobre as prioridades e entendimento sobre o grau da lesão e o que ele precisaria fazer para obter sucesso no tratamento. Combinamos em mantê-lo no trabalho sem pedalar, apenas instruir as alunas, manter o treinamento na academia de membros superiores para liberação de endorfinas e manter o preparo físico e cardiorrespiratório.

Na primeira semana, fizemos um trabalho inicial voltado para o controle da inflamação, dor e drenagem do líquido extravasado pela lesão muscular. O paciente percebeu melhora significativa na dor, função (conseguia movimentar melhor a perna) e redução da equimose. Na segunda semana, mantivemos os cuidados iniciais, já não havia mais equimose e incrementamos a ativação da musculatura adutora com exercícios isométricos para começar a despertar a força e fechamento da lesão.

Na última semana, o paciente já estava com a força muscular próxima ao natural, quase nada de dor, sem limitação de movimentação. Com isso, iniciamos a bicicleta no ritmo lento e avançamos para o ritmo das aulas normais. Resumindo, em menos de 3 semanas o paciente já estava apto para dar aulas novamente, sem queixas de dor, fraqueza e restrições de movimento. Conseguimos chegar no objetivo de estar recuperado para o curso que era importante com duração de 4 dias.

Hoje, o paciente é imensamente grato pelo atendimento e nos indica para os seus alunos sem pensar duas vezes!

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Rafael Camargo

Rafael Camargo

Sou fisioterapeuta formado pela UniRitter desde 2021 e estou finalizando a pós graduação em Fisioterapia Traumato-ortopédica e Esportiva na Universidade Feevale. A paixão pelo esporte e pelo movimento me trouxeram até aqui, além da vontade de ajudar as pessoas a melhorar a qualidade de vida, busco dar o máximo para reabilitar e previnir lesões. Acredito muito que a reabilitação através de exercícios específicos e o trabalho interdisciplinar é a chave para o sucesso de qualquer lesão. Estou na Clínica Fortius para ser o Fisioterapeuta Esportivo, com foco na reabilitação, recovery e performance.
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